terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sobre o vestibular

Sobre uma prova. Sobre um ponto. Sobre uma merda de vida. Sobre um dia. Sobre aquele ponto.
Como diria Olita, sobre essa vida de bosta. Realmente, eu também não me conformo.
Sobre como conseguimos lembrar apenas das coisas ruins.
Esse ano foi horrível. Parei de escrever, a tal inspiraçao que eu tanto idealizava provou que não existe. Lembro sobre pensar que a tristeza é a inspiração... Agora, nem ao menos nessa forma ela se manifesta. Nem nesse fundo de poço.
Todos podem enumerar todas as coisas maravilhosas que aconteceram pra mim neste ano, até eu. Pra você ver como as coisas são quando a gente ta triste.
Triste, frustrado, decepcionado, desacreditado.
Como não tenho mais vontade de escrever, e tampouco isto me realiza ou me conforta, nem sei mais o propósito desse ano de bosta. Nem sei se ano que vem vai valer a pena.
Tinha uma palavra na parede do meu quarto, eu mesma a fiz com recortes de revista... Hoje eu tirei aquilo e joguei no lixo. Parei de acreditar nessas coisas. 
Parei de acreditar nas coisas.
Isso tudo é besteira, mais uma divagação que ninguém vai ler, e que eu vou ter vergonha de reler, então será esquecida.
Mas, por enquanto, pelo menos, parece que vai durar pra sempre.
Nunca fui poética, mas perdi a vontade de tentar.
Não sei mais o que quero ser.
Ontem a noite eu não consegui dormir, comecei a lembrar de pequenas coisas tristes... Hoje a tarde, lembrei de grandes coisas tristes.
Tenho 17 anos e tenho saudade de gente que morreu.
Até o aleatório do iTunes resolvei conspirar.
Mas aí tem aqueles amigos, aquelas pessoas... Mesmo que por um segundo, o propósito de chorar acaba mudando. Vai entender né.